O felino místico e o karma de ser reverenciado
Nas planícies férteis do Egito Antigo
Onde o Nilo corria como uma artéria sagrada, os gatos não eram apenas companheiros domésticos.
Eles ocupavam um lugar privilegiado no coração e na mente dos antigos egípcios, um reflexo de um karma altamente positivo que os transformou em seres reverenciados.
Acreditava-se que suas posturas imponentes e olhares enigmáticos escondiam profundos conhecimentos místicos, sendo eles guardiões dos portais entre os mundos.
A lealdade e a proteção que ofereciam aos seus donos eram vistas como dádivas divinas, e a morte de um gato era vivida com grande luto, com rituais específicos para garantir a passagem segura do espírito para a afterlife[1].
Proteção e segurança alimentar
Estudos arqueológicos comprovam que a sobrevivência da civilização egípcia foi diretamente influenciada pela presença dos gatos, que protegiam as colheitas de grãos e cereais de pragas, evitando perdas de alimentos e a propagação de doenças[2].
Essa habilidade dos felinos contribuiu diretamente para a segurança alimentar e, por tanto, para a sobrevivência da civilização egípcia, o que pode explicar sua importância reverenciada.
Rituais fúnebres e legado arqueológico
Conforme descobertas arqueológicas, os rituais de cremação e sepultamento dos gatos eram complexos e elaborados, demonstrando a importância que esses felinos tinham[3].
[1] Driscoll, C. A., et al. "The Taming of the Cat." Science, 2009.
[2] Porciello, S., et al. "Ancient Egyptian mummification smells." Journal of Archaeological Science, 2024.
[3] Barbash, Y. "Cats, Bastet and the Worship of Feline Gods." Brooklyn Museum/ARCE.